quarta-feira, 25 de abril de 2012

Embarcações artesanais de Camocim compõem paisagem cultural

A paisagem cultural de Camocim constituída pela existência e atividades dos botes bastardos e das canoas de risco do porto de Camocim foi mais uma vez pauta de discussão entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan, a Prefeitura Municipal de Camocim, agentes da cultura e do turismo local, representantes do seguimento pesqueiro e dos armadores de pesca que, se reuniram no dia 28 de março, na Secretaria Municipal de Turismo para planejar as bases da construção de um pacto visando a instrução do processo de chancela da paisagem cultural do município. 
 Para o Superintendente de Cultura de Camocim, Eglauber Lima, a reunião foi uma das mais proveitosas desde que se iniciou todo o processo em 2008. “Tivemos boas discussões e conseguimos desenhar um rosto prévio dos pontos de pactuação. Falamos seriamente sobre uma agenda de trabalho, dos possíveis parceiros nesta empreitada, e o Iphan deverá enviar em tempo breve uma proposta inicial de pacto para análise e validação dos seguimentos envolvidos”, informou o Superintendente. 
Na linha de compromissos estabelecidos durante a reunião, o  Iphan se comprometeu a trabalhar de modo a concluir a proposição técnica do processo de chancela até agosto de 2012, e de  realizar uma série de reuniões locais buscando dirimir dúvidas que ainda possam existir sobre a chancela, e  se apresentou como agente da possibilidade de criação de uma unidade permanente do Museu Nacional do Mar em Camocim, desde que comprometida com a preservação e valorização in loco do patrimônio naval da região.
 Durante a reunião foi sugerido  também por unanimidade a contratação de Flávio Bezerra, atual Secretário de Pesca do Estado, pois na opinião de todos, ele  poderá contribuir grandemente com o projeto. 

Carlos Jardel 
Na foto: Maria Regina Waissheimer (IPHAN), Dalmo Vieira Filho (IPHAN)  e Amyr Klink (último à direita) conversam com pescador sobre embarcações. 


3 Comentários:

Anônimo disse...

Quando o navegador internacionalmente conhecido Amir Klink esteve em Camocim, ficou impressionado com a beleza da cidade e com o patrimônio cultural que são os nossos barcos e canoas. Aí vem um Zé Mané qualquer falar mal da cidade... Tem cada morador ruim nessa cidade. Parabéns Eglauber pelo trabalho em prol da divulgação da cultura local.

Chá de Burro disse...

Um Museu do Mar em Camocim teria tudo a ver. Aqui sempre foi a terra do peixe, e as nossas embarcações, agora reconhecidas pelos especialistas do IPHAN, poderiam ser mostrados em detalhes a turistas e interessados em navegação artesanal. Amir Klink adorou nossos botes bastardos e canoas finas. Vá fundo Eglauber, e corra atrás dessa realização importante para a preservação da nossa cultura.

Camocim Pote de Histórias disse...

Se cada entidade envolvida realmente fizer sua parte, as ações serão concretizadas. Em relação à matéria, já se falou muito e até agora estamos apenas no plano das intenções.Camocim precisa dessa visibilidade patrimonial...

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