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| Talita Lemos |
Há quem pense erroneamente que ser assistente social é ser “bonzinho com os pobres”, é “distribuir cestas básicas”, é “fazer caridade”. Na verdade não precisamos ser bonzinhos, e sim devemos ser competentes teórica e metodologicamente, devemos nos apropriar das teorias sociológicas, psicológicas e filosóficas. Precisamos além de tudo, fazer constantemente uma leitura crítica e analítica da realidade na qual estamos inseridos. É necessário dominar com profundidade todas as políticas públicas, em especial as políticas sociais e acima de tudo, propor mudanças e aplicabilidade dessas políticas a fim de garantir o bem estar e afirmar a cidadania na coletividade. Ser Assistente Social significa conseguir se situar em meio aos conflitos gerados pelo capital e trabalho e mediar essa relação, por mais difícil que pareça. É amenizar todas as expressões da questão social que tanto maltratam as pessoas em situação de vulnerabilidade: a fome, a exploração, o desemprego, a exclusão social.
Na verdade ser assistente social é ser capaz de enxergar a vida com os olhos da tolerância e do respeito às pessoas. Respeito a todo tipo de diversidade. É se despir das amarras do preconceito e garantir a liberdade e autonomia dos sujeitos sociais. É acreditar no ser humano, apesar de tudo. É acreditar na democracia e na justiça social, mesmo que não consigamos enxergar uma saída. É buscar essa saída, mesmo quando desacreditamos! É ser fundamentalmente um sujeito ético!
Parabéns a todos os meus colegas que fazem o Serviço Social em Camocim e que a cada dia reafirmam os princípios do código de ética, em especial aos meus amigos: Karine (CRAS II), Paulo Roberto (CRAS II), Mary Ruth (CRAS I), Ricardina (CREAS), Selma (SEMDESC), Simone (CAPS AD), Priscila (INSS), aos meus estagiários do CAPS II, hoje profissionais, em especial Socorro e Priscilla. Aos demais, os meus sinceros parabéns!
Homenagem de Talita de Lemos Leão, Assistente Social do CAPS II, em comemoração ao Dia 15 de Maio, Dia do Assistente Social.
1 Comentário:
Parabéns aos profissionais que se dedicam a Assistencia Social em Camocim. Nesse mundo capitalista e competitivo, onde valores morais são cada vez mais esquecidos pela destruição ou falta das famílias, não é fácil encontrar quem goste e procure entender o ser humano independente de qualquer parâmetro social. Quem quer saber de pobreza, de miséria, de problemas de saúde mental, drogados, mendigos? Parabéns a vocês. Um abraço especial para as amigas Mary Ruth, Ricardina e Selma pelo excelente trabalho ao longo de todos esses anos de dedicação.
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