O CAPS II realizou na manhã desta terça-feira, 18 de maio, uma caminhada pelas ruas do centro da cidade para comemorar o Dia Nacional Pela Luta Antimanicomial. Participaram do evento pacientes do CAPS, profissionais da Secretaria de Saúde, alunos das escolas Monsenhor José Agusto e Colégio Estadual Professor Ivan. Os pacientes levaram faixas e cartazes e andaram pelo centro da cidade reafirmando a política de atendimento a pessoas que possuem transtornos mentais sem internação nem torturas, desrespeito e humilhações. Veja o vídeo.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
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9 Comentários:
Nós que fazemos o CAPS II de Camocim agradecemos a todos os parceiros que contribuiram para a realização da Caminhada. E registramos aqui o nosso mais sincero agradecimento à Coordenação de Comunicação Social pela cobertura do evento. Um grande abraço a todos.
Manicômio não é a solução. É preciso então algum tipo de abrigo para os deficientes mentais que perambulam pelas ruas. Ainda ontem pela manhã, no trecho por trás das pesqueiras, uma conhecida moradora de rua fazia suas necessidades fisiológicas em plena calçada, completamente nua. Ah! É Fulana! Ela não faz mal a ninguém! E assim caminha a humanidade e a hipocrisia.
E por acaso essa moradora de rua tem transtorno mental? É realmente "deficiente mental"? Quer dizer que todo morador de rua tem doença mental? Não tem família? Ou a familia faz de conta que ela não existe? O que a maioria dos moradores de rua precisa é de família e de apoio! E não que as pessoas fiquem com pena e não façam nada pra ajudar! Isso sim é hipocrisia!
Um pessoa que faz necessidades fisiológicas no meio da rua sem roupa e na frente de todos obviamente tem problemas mentais. Tem sempre alguém que ajuda, mas ninguém quer se responsabilizar. Esse é que é o problema.
Essa é uma situação extrema, realmente. Temos que reunir forças, pois essa não é responsabilidade de apenas uma estrutura social. As desigualdades e injustiças sociais são as grandes responsáveis por essa situação, portanto, nós geramos a cada dia essas mazelas. Cada um de nós é responsável por isso, sim. Mas, a equipe do CAPS II, especialmente eu enquanto assistente social e a psicóloga da unidade estamos constantemente discutindo pra se pensar em uma intervenção urgente com a população em situação de rua que apresente sintomas de adoecimento psíquico. Pois, sabemos que a fome, a miséria, a violência e a exclusão geram doença mental. Mas, lembrando, a responsabilidade não é apenas do CAPS II de Camocim , mas de toda a sociedade.
Valeu amigos! Quando acontecer alguma coisa de ruim relacionado ao post que vcs censuraram eu tenho ele aqui guardado. Não adianta botar o lixo por baixo do tapete. Tem sempre alguém pra levantar...
Olha, o que queremos dizer é que o CAPS não deve ser responsabilizado por um problema que é de ordem estrutural. Primeiro temos que entender o contexto de cada pessoa em situação de rua. Se tiver transtorno mental, devemos fazer alguma coisa. O sr. leva a pessoa ao CAPS e se responsabiliza em administrar diariamente a medicação, assim demonstra realmente que está preocupado. E acredito que o post foi retirado por conta de ter sido citado o nome da pessoa.Qualquer coisa, pode procurar o CAPS II para sanar qualquer dúvida, estaremos a disposição. Um abraço a todos.
Amig@ Anônimo@!
O post "censurado" foi excluído depois que a Coordenadoria de Comunicação Social analisou que nele você citava nomes, atribuindo-lhe o diagnóstico de "maluco", expondo a pessoa e seus familiares, sem ao menos se identificar.
Sua opinião foi válida para a discussão sobre o atual modelo de tratamento de pessoas com transtornos mentais em Camocim. Mas, é necessário ter responsabilidade ao citar nomes de pessoas conhecidas pela grande maioria, atribuindo-lhe adjetivos, sem que você queria ser identificado como autor da adjetivação.
Ludovica Duarte
Coordenadoria de Comunicação Social
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