Melhorar as condições de vida dos pescadores artesanais que sobrevivem da comercialização do caranguejo, respeitando o momento de defeso. Eis o objetivo do projeto que esta sendo desenvolvido pela SMDS - Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, contemplando pescadores da Comunidade do Pantanal, Sitio Tamarino e outras comunidades, cuja referida pratica é desenvolvida como uma das principais fontes de renda de algumas famílias.
Segundo Leonel Ferreira, engenheiro de pesca e técnico ambiental da SMDS, responsável pelo desenvolvimento do projeto, houve um avanço nos aspectos de preservação, refletindo positivamente na comercialização do caranguejo com incidência direta na renda do pescador.
“O período de defeso está sendo rigorosamente respeitado pelos pescadores, antes, metade da comercialização era ilegal, pois a cada dez caranguejos vendidos, cinco eram fêmeas. Hoje os pescadores não capturam a fêmea, porque conseguiram compreender que a prática era crime, e que contribuía seriamente para escassez do caranguejo no mangue, interferindo também na renda dos pescadores”, disse o engenheiro de pesca, que informou também sobre a fiscalização feita nos locais de venda, sendo realizada pela SMDS.
Leonel Ferreira informou ainda, que o tradicional ponto de comercialização dos caranguejos, no Mercado Público, é uma das preocupações da Secretaria, e que em breve o local receberá equipamentos para garantir um venda com mais higiene.
2 Comentários:
"Rigorosamente respeitado" é meio exagerado, mas digamos que tenho visto menos caranguejos femeas nas cordas. Já é um bom começo. Em relação aos locais de comercialização, no mercado essa iguaria é vendida literalmente na sarjeta. Espero que a reforma tão esperada do mercado contemple esses comerciantes com um local adequado e limpo.
Graças a Deus que ja faz tempo que nao vejo e nem como carangueijo femea.
Acredito que os vendedores estão tendo consciência.
Postar um comentário