quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Moradores da comunidade da Praia do Xavier, Prefeitura, Diocese e Usina Eólica discutem o TAC - Termo de Ajuste de Conduta

O Prefeito Chico Vaulino esteve reunido na manhã de ontem, 09 de dezembro, em seu gabinete com moradores da Comunidade da Praia do Xavier, com o representante jurídico da usina eólica em Camocim, Dr. Marcos Coelho e os membros da Pastoral Social da Diocese de Tianguá: Irmã Maria Luiza, Felipe Sanches e Irmã Luizinha.
A pauta de reunião demandou sobre as possíveis atitudes compensatórias da empresa, para com a comunidade, que exige providências a serem adotadas acerca dos impactos ambientais e sociais, ocasionados durante o processo de instalação do referido empreendimento.
“ A empresa tem interesse de permanentemente ajudar a comunidade no aspecto social. Comprometendo-se também com o financiamento de reforma e construção das casas dos moradores da comunidade da Praia do Xavier” afirmou Dr.Marcos Coelho.
Além da reforma e construção de casas, a empresa construirá um galpão que viabilizará a guarda dos materiais de pesca. Doação de frízeres para o armazenamento de pescados, que só serão entregues após a instalação de eletricidade na comunidade. Por enquanto, esta necessidade será suprida com: 16 caixas de isopor, com capacidade de 200 litros e uma distribuição periódica de cinco barras de gelo.
Complementando as ações que mitigam as carências dos moradores, a prefeitura auxiliará a comunidade no processo de obtenção de documentos necessários para o recebimento da verba a ser manipulada no projeto de benefícios, ofertados pela empresa, como também a incumbência de acompanhar tecnicamente a execução da obra.
Caberá a Diocese de Tianguá operacionalizar e distribuir o fornecimento dos materiais de construção e reforma.
Estas intenções deverão compor o TAC- Termo de Ajuste de Conduta, que ainda não está bem definido, mas que será consolidado entre o Município de Camocim, a Diocese de Tianguá, a Empresa Eólica e os moradores da Comunidade.


2 Comentários:

Fernando Veras disse...

Depois de tudo feito esse TAC é uma piada de mal gosto. Porque não pensaram nisso antes? E os tais estudos de impacto ambiental?Coitados daqueles moradores. Ainda vão sofrer muito com essa obra que até agora não forneceu nem um ponto de luz a esses pobres moradores. O correto seria indenizá-los e muito bem para que possam viver suas vidas em outro lugar.

Anônimo disse...

Fernado. A população do xavier não pretende sair da comunidade. ao meu ver também não seria o correto. São pessoas simples de uma comunidade centenária e que vivem das atividades pertinentes a região: pesca e agricultura, em um outro lugar els iriam perecer. O que na realidade eles querem é lograr justiça (algo muito dificil depois da desgraça).Muito embora não haja reparos nos impctos socio-ambientais, ocasionados pela empresa, a luta por dignidade é o que vem motivando a vida do povo.
este TAC na relidade não compensa nada, mas para eles significa os esforços da coletividade. Tenho acompnahdo de perto o caso, através da pastoral social de Tianguá. E tudo o que els querem é mostrar que els são os donos legitimos daquelas terras.

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